Ontem eu estava lendo o blog da Lívia, ela falava de viagem, de ir embora, pensei em escrever algo sobre isso, mas passou. Hoje quando acordei estava tão bem que pensei em escrever sobre a maravilha de estar viva, mas também passou. A tarde me bateu uma tristeza e pensei em escrever sobre meus amigos. Agora à noite... bem, eu vou logo escrever antes que os sentimentos mudem e o post vire um jornal.
A Viagem
Antes de mais nada a resposta para a pergunta que esta na sua cabecinha nesse momento é NÃO, não estou de TPM. Estou naqueles dias de questionar a vida e também não é por causa da cabeça vazia, trabalhei e muito hoje (ta bom! Não muito!), mas tenho me questionado há vários dias, há meses... Pra onde estou levando a minha vida? Ela vai passar e no final eu vou perceber que só vivi? Que fui boa filha, estudei, trabalhei, tive uma família e pronto? Certo que tudo isso é importante, mas pra mim é pouco.
O maior sonho da minha vida é conhecer a Itália, por isso mesmo a foto do teto da Capela Sistina (comprei um quebra-cabeça de 5 mil peças com essa foto), estudo italiano há mais de 3 anos. No final de julho esse sonho começou a amadurecer no meu coração e meti mesmo as caras (como se diz por aqui) e fui em busca, fiz tudo o que pude e quem queria me ajudar ajudou, quem queria e não podia me deu força e ainda tiveram os que podiam e não quiseram. Levei muito o nome de louca, minha mãe pirou, meu pai disse que não confiava mais em mim, mas eu lutei por isso até onde eu pude, mas acabei não indo. Não tem problema, eu começo tudo mais uma vez, só que dessa vez sabendo com quem contar.
Me sinto um passarinho completamente fora do ninho, não sou mais adolescente pra isso ser sinônimo de revolta. Eu sou daqui, mas eu não pertenço a isso aqui, deu pra entender? Talvez se eu viajasse, passasse um tempo fora eu iria descobrir que estava equivocada, que o bom é estar em casa. Mas eu preciso ir pra querer voltar.
Meus Amigos
Eu acho que estou passando pela maior crise que poderia passar, mas sinceramente estou sentindo só por uma pessoa, só por uma. Eu conseguindo me resolver com ela o resto é o resto. Amo tanto, mas amo tanto minha amiga que dói cada vez que me lembro de tudo e que lembro que não consegui resolver ainda.
Já chorei de raiva, mas raiva grande, raiva com vontade de matar, com vontade de brigar, com vontade de desprezar. Hoje chorei de saudade e medo, medo de conversar e ainda acharem que eu não tenho razão. Certo que não sou uma santa, eu erro, mas erraram primeiro e feio comigo. Podem pensar que não, mas eu sei de tudo... TUDO!
Isso também me fez pesar na viagem em como ela seria importante pra mim, em como seria bom estar distante de muitas coisas, em como seria bom deixar saudade.
Termino com esse pequeno texto:
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
A Viagem
Antes de mais nada a resposta para a pergunta que esta na sua cabecinha nesse momento é NÃO, não estou de TPM. Estou naqueles dias de questionar a vida e também não é por causa da cabeça vazia, trabalhei e muito hoje (ta bom! Não muito!), mas tenho me questionado há vários dias, há meses... Pra onde estou levando a minha vida? Ela vai passar e no final eu vou perceber que só vivi? Que fui boa filha, estudei, trabalhei, tive uma família e pronto? Certo que tudo isso é importante, mas pra mim é pouco.
O maior sonho da minha vida é conhecer a Itália, por isso mesmo a foto do teto da Capela Sistina (comprei um quebra-cabeça de 5 mil peças com essa foto), estudo italiano há mais de 3 anos. No final de julho esse sonho começou a amadurecer no meu coração e meti mesmo as caras (como se diz por aqui) e fui em busca, fiz tudo o que pude e quem queria me ajudar ajudou, quem queria e não podia me deu força e ainda tiveram os que podiam e não quiseram. Levei muito o nome de louca, minha mãe pirou, meu pai disse que não confiava mais em mim, mas eu lutei por isso até onde eu pude, mas acabei não indo. Não tem problema, eu começo tudo mais uma vez, só que dessa vez sabendo com quem contar.
Me sinto um passarinho completamente fora do ninho, não sou mais adolescente pra isso ser sinônimo de revolta. Eu sou daqui, mas eu não pertenço a isso aqui, deu pra entender? Talvez se eu viajasse, passasse um tempo fora eu iria descobrir que estava equivocada, que o bom é estar em casa. Mas eu preciso ir pra querer voltar.
Meus Amigos
Eu acho que estou passando pela maior crise que poderia passar, mas sinceramente estou sentindo só por uma pessoa, só por uma. Eu conseguindo me resolver com ela o resto é o resto. Amo tanto, mas amo tanto minha amiga que dói cada vez que me lembro de tudo e que lembro que não consegui resolver ainda.
Já chorei de raiva, mas raiva grande, raiva com vontade de matar, com vontade de brigar, com vontade de desprezar. Hoje chorei de saudade e medo, medo de conversar e ainda acharem que eu não tenho razão. Certo que não sou uma santa, eu erro, mas erraram primeiro e feio comigo. Podem pensar que não, mas eu sei de tudo... TUDO!
Isso também me fez pesar na viagem em como ela seria importante pra mim, em como seria bom estar distante de muitas coisas, em como seria bom deixar saudade.
Termino com esse pequeno texto:
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
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